JARDIM DOS ENCONTROS
Lugar de encontrar palavras, devaneios, imagens e sonhos plantados a esmo.

domingo, 28 de outubro de 2012

Da série REFLEXÕES SOBRE QUALQUER COISA: Give me me back, buddy!

Esta última semana foi algo da categoria 'Inacreditável'. Não aquele inacreditável de letras imensas, maiúsculas... nada daquela coisa letras-vermelhas-sobre-fundo-amarelo-ou-vice-versa. Mas, sim, um inacreditável imprevisto, como, sei lá, a mais saborosa das comidas de rua (essa prazerosa fonte de felicidade urbana, que nunca pára de me surpreender), como um banho de mar numa tarde de quarta-feira, como um luar de lua cheia ou uma canção ou um cédula encontrada ao acaso no bolso de um jeans. Inacreditável da categoria que não sustentaria um livro inteiro de tão prosaico, mas boa demais por ser imprevista.

In com Im em mim esta semana de ser Fênix mais uma vez.

Pensando que a semana começa num domingo, eu sorrio primeiro com um desses cruzamentos urbanos de ideias que nos fazem atravessar a noite em claro.
Em seguida a 2ª feira me carrega pelas estradas de nosso estado, cada vez mais bonito e empoderado de sua riqueza imaterial.
Vem a 3ª pra me levar à reunião, à solução, à cena e à mesa, com encontros que foram apenas soma. Ufa!
A 4ª começou cedo, me brindando com a companhia de 04 das mais fantásticas mulheres que irei conhecer na vida. Inspiração tanta, tanta, tanta que ajudou o tempo a passar depressa. E o dia finda com direito a reencontro com novos e antigos afetos que me preencheriam por um ano inteiro.
E as boas companhias seguem pela 5ª, que me doa ainda novas belas mulheres artistas de nossa Bahia de Obá.
6ª é dia de finalizações de coisas muito, muito, muito importantes.
Sábado fecha mais um ciclo e abre outros, com novas amizades nascendo.
Domingo encerra mais um ciclo (benzadeusIsabela), ao lado de afetos.

(...)

A semana chegou ao fim. Mas alguma coisa não se respondeu, e os diálogos imaginários vêm à tona enfim.

- Mas, e onde está o tal do inacreditável então, sra. Isabela?, pergunta o Cético.
- O inacreditável reside nas pontas da semana, meu caro.
- Nas pontas, e isso existe. Como assim?, indaga ele irônico.
- A loucura mora nos cantos das certezas. Porque eu era rio e tristeza e dor e confusão antes desse belo furacão reorganizar tudo, senhor. E, tal como eu, as flores da janela ficaram lindas novamente.
- Sorria então com a nova florada, mocinha.
Ela silencia um pouco. E constata:
- Mas é que hoje mais cedo roubaram meu sorriso junto com minha cidade, meu caro. E como comemorar quando só há o pior a se esperar..?

Como sorrir simplesmente quando tudo parece estar descompassado outra vez?

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