JARDIM DOS ENCONTROS
Lugar de encontrar palavras, devaneios, imagens e sonhos plantados a esmo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Da série MENSAGENS NA GARRAFA: Reviravoltas, revira e voltas

Aí que foi encontro desses de importância tamanha que muda o rumo da Mocinha na história. Como reviravolta bem pensada pelo roteirista engenhoso, o que parecia reles cruzamento de desejos se transforma em uma longa série de eventos, com direito a muitas cenas. Segredos na mesa, mistura de quereres, desequilíbrios de energias, chaves mágicas que abrem portas para intimidade... estava tudo ali. Por mais improvável que parecesse, os espectadores rapidamente notaram que se tratava de um personagem desses essenciais para a trama andar.

E, giro, salto, grito, parece que era sina desses dois terminar seguindo em linhas não-paralelas, não-perpendiculares, não-harmônicas... seguimento de reta que invade o umbigo e termina em um ponto de interrogação: para onde seguir agora?

A única certeza é que, apesar do que tenha dito em momentos de sangue nos olhos, a Mocinha sabe bem que esse encontro valeu a pena. Em muitos, muitos, muitos momentos, foi esse encontro que fez tudo fazer um pouco mais de sentido à sua volta.

E ela queria muito dizer isso de uma maneira tranquila, em um tom de voz que se fizesse escutar, sem mágoa, sem pressa, sem peso nas palavras que nada mais são que uma declaração de amor. No passado, presente ou futuro, pouco importa: mas carinho de verdade, daqueles de antigamente, que não se desfazem num lampejo de raiva e nem se alquebram na primeira sacudida mais forte.

Se valendo de tudo o de melhor que traz no peito, ela senta e pacientemente espera; pressente pouco ansiosa o bom momento de fazer ecoar nos ouvidos do moço-bonito essas palavras que guarda como um pequeno tesouro.

E respira...

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