1. Ok; eu não sou fácil. Mas sou honesta e amorosa e leal. Claramente leal, ainda que vez ou outra a certeza do ser abandonada me faça repensar sobre essa faceta. E nem adianta, viu?! Tentou me controlar, me dobrar, jogou 'contra' meu jogo, eu saio pela tangente. Porque eu estou me dando bem comigo mesma e não vou arrendar essa paz a qualquer preço. E, olhe, eu g.o.s.t.o de trocar, de compartilhar, de abrir as portas de casa e da rotina, então sejam bem-vindos; só não venha mexer na arrumação dos móveis e palpitar no tempero da comida sem receber autorização prévia, porque simplesmente não vai rolar. // E estou sendo sincera; não sou uma dessas reclusas que têm a solidão como companhia preferida. Mesmo! (...) A verdade é que esta postagem é para mim. Porque eu gosto de ficar sozinha, mas queria mais opções de compartilhamento.
2. Un jour elle m'a dit que je suis une femme d'épouser... plusiers. C'est vrais, la tellement lourde verité. A mais pura verdade.
Agora,... quem tem coragem de vir nessa jornada que muda de cenário a cada solstício? Como negociar com o ego do outro e convencer de que talvez eu mude de ideia, então sejamos apenas o momento presente? (...) Eu não viria, na moral...
3. Há um lugar na casa reservado para o devaneio. Nada mais apropriado do que o silêncio como companhia, porque a poesia minha é construída com imagens em giz-de-cera e não com palavras. Não há o que dizer que não seja apenas para abrir a porta das metáforas internas. Sou uma moça de discursos internos, sim sim, meu senhor...
4. O meu corpo afirma ódio eterno a alguns hábitos; cansaço, desgaste, dores, devoluções, inchaços, entupimentos. A rotina me diz que não acharemos solução juntas, então será preciso jogá-la na lona e vencer por cima de seu querer. (...) Me perdi, mas vou me achar. Eu, a mocinha do controle, me dôo com a errância dos passos. Mas uma coisa que a maturidade tem ensinado desde o seu apontar no horizonte é a como ter paciência.
Assim sendo, terei-a!
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