Em algum momento perdido no Tempo&Espaço eu aprendi a reconhecer quando o problema é comigo e quando é com o outro.
Eu de fato me esforço pra não levar pra casa o que não é meu. Se a maluquice/preconceito/babaquice/medo/baixa-estima é do outro, eu não pego pra mim não. "Muito obrigada, mesmo, mas não quero."
Se me perguntar se isso dá certo eu vou responder: 'quase sempre'.
Se me perguntar como faz eu vou dizer: 'não faço ideia'.
Se me perguntar por onde começar eu direi: 'cuidando de você'.
Ninguém pode cuidar mais do outro do que de si. Isso começa por você. 'A máscara primeiro em você, e depois na criança', diz a sábia filosofia dos planos de emergência aéreos.
(...)
Em algum ponto importante do Tempo&Espaço eu entendi mais ou menos quem sou, o que eu posso, o que eu quero. O resto não é comigo não, na moral.
Circulando em terras estranhas é muito importante entender bem isso. Depois eu desenvolvo.
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