Remexendo meus arquivos de coisas sobre Fragmentos, por ocasião da apresentação de meu solo Cartografia de um Relevo Interno na faculdade de Teatro da UFS (SE), eu cheguei a este poeminha, enviado por um amigo amado como resposta à pergunta que martelava minha cabeça na época da montagem: o que é essencial levar em uma viagem de auto-conhecimento.
E, Fabão, meu conhecedor de longa data, que já me viu em tantas e tantas formatações, lançou mão de sua singeleza toda.
(...)
Em tempos de dolorosas mudanças, de abandonos forçados e de peito em espiral louca, essas palavras me pareceram tão atuais de novo...
Presentes para uma viagem
Deixar o que se é pra deixar
Levar o que se é pra levar. Dispensar o inútil e guardar o necessário. Afinal de contas é preciso que não falte mas é fundamental ter espaço para o que vem. Quero comigo uma bagagem que possa carregar sem sofrimento.
Quero agilidade para me movimentar. Quero leveza.
Isso, amigo. Para meu bem, preciso de toda leveza que eu puder suportar agora.
aff! que lindo!
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