Tá... eu me viro bem sozinha. Na verdade me viro muito bem, até melhor do que se ficarem ao meu lado me ajudando. E eu gosto dessa independência toda sim. Na verdade eu me orgulho dela, adoro, me regozijo, me parabenizo, a nutro continuamente.
As batalhas podem ser solitárias, mesmo, numa boa. Não sofro por me degladiar com minhas hidras tout seul. Mas retornar para casa com suas cabeças em punho e não ter com quem compartilhar essa vitória, isso cansa...
A verdade desnuda é que preciso de companhia nos momentos de colher os louros. Sem isso a vitória ganha ares de placebo. Nas corridas pelos campos repletos de incertezas, prefiro a tranquila irresponsabilidade de responder somente por meus machucados. Isso me dá leveza, agilidade, elimina negociações, concessões, preocupações e afins. Acordar na hora escolhida e seguir os planos traçados me possibilita uma alegria que não encontro em quase nenhuma outra coisa que conheço. Agora, não ter para quem enviar o meu melhor sorriso na hora em que recebo o cetro e a coroa pelo reino recém-consquistado, isso esvazia todo meu recheio de coragens.
Eu precisava dizer isso. Quero vencer-me, mas não suporto me ver sozinha nos momentos de felicidade. E sinto que eles se aproximam a passos largos... Amigos, fiquem por perto para compartilharmos as horas boas!
(...)
Isso vale para você também, moço-bonito...
Credo! Mas creeeedo mesmo!
ResponderExcluirTá difícil falar mais, porque o queixo caiu e não voltou à posição original. E porque seu texto é tão certeiro (coméquealguém consegue varrer tudo e deixar o caminho assim tão claaaro? eim???) que foi um soco no peito, fiquei sem ar... Poderia colocar meu nome no final, estaria tudo certo se eu tivesse a mente e o verbo assim claaaros (parece o teclado, mas é a cabecelha que tá com vogais em contínua repetição rsrsrs).
Encontrei o seu através do da Lisavietra - que também é outro "creeedo" (vcs me ajudam a enteder um monte de coisas que nem sabia que pensava! é sériom esta mente é obscura!), que veio através de outro blog e por aí vai. By the way, não nos conhecemos, não sou da Bahia, de São Salvador...
Beijos,
Olhar
presente.
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