A verdade é que eu sou uma mulher com-ple-ta-men-te louca. Que estar por perto é estar suscetível a mudanças de clima/cor/dinâmicas sem aviso prévio. E que TENTO ser mais constante apenas para não machucar as pessoas demais. E que dou pistas sempre pois dor é coisa com a qual a gente se acostuma se for chegando devagarinho.
(...)
Eu pesadelo devaneios terríveis onde todos percebem o que trago por debaixo da pele e me deixam para 'todo.o.sempre.amém' de lado. Por medo de mim!
(...)
Eu sou da categoria 'gente de bem' porque ferir o outro não faz parte de meu hall de prazeres. Mas como é que controla alma de fogo que crepita e se perde em suores de tudo quanto é tipo e vindo de nem sei onde?
(...)
Ah! Eu não gosto que furem comigo; que pensem que estou à espera sempre; que me dêem chá de cadeira se assegurando em meu afeto; não gosto de sentir ciúmes ou invejas; não gosto de palavras que cheiram mal e detesto caminhares em círculo. Detesto!
Me apaixono pelo andar pra frente, ainda que a imobilidade algumas vezes me faça descer do meu cavalo para conversar com os que se sentam na beira da estrada. Mas, peloamordeCristo!, não caminhem para trás e não girem como perus, porque isso me enoja demais, caros senhores!
E, por fim, a novidade que me visita a toda entrada de segundo semestre:
- Isabela, me diz a mulher no espelho, eu queria tirar umas férias de você. Como é que a gente faz?
Ao que eu lhe respondo:
- (...) Não sei; compra feito...
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